Muitos cariocas são íntimos da Lagoa Rodrigo de Freitas, mas mal conhecem o complexo lagunar de Jacarepaguá – da Tijuca, de Jacarepaguá e Marapendi.
Assim como a “parente” da Zona Sul, elas vão ganhar um trabalho demorado de despoluição: a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) assinam, em julho, a licença ambiental para a concessionária Iguá fazer as obras de dragagem, com início previsto para novembro, com estimativa de mais ou menos 2 milhões e 300 mil metros cúbicos de lodo e sedimentos removidos do fundo.
Mas o biólogo Mario Moscatelli, coordenador do projeto “Manguezal da Lagoa” (na ZS) e o fiscal mais eficiente de todo ecossistema carioca, começou a naturalização de 30 mil metros quadrados de margens da lagoa de Jacarepaguá, entre 2014 e 2016, numa área arrasada. Depois de sete anos, as pequenas mudas de mangue vermelho se transformaram em árvores de até oito metros de altura.
A flora e fauna agradecem, principalmente as aves pescadoras na imagem de Hermes de Paula, pela fartura que vem das águas.