A ArtRio, na Marina da Glória, é o paraíso na Terra para quem quer ver e ser visto, mas o que seria de qualquer evento sem esse perfil? A 13ª edição da feira foi inaugurada nessa quarta (13/09), com uma infinidade de convidados, entre eles, os “passeadores”, quase sempre leves e divertidos, muitas vezes lindos, mesmo sem ter ideia de quem seja Beatriz Milhazes ou Ernesto Neto, quem foi Tarsila, Lygia Clark ou Tunga (falando de brasileiros, por óbvio). E assim segue até domingo (17/09), com participação de mais ou menos 75 galerias e instituições de arte do País e do mundo, como a Amparo 60, de Recife (entre os artistas, está Derlon, como publicamos aqui), a Bordallo Pinheiro, de Portugal, e a americana Piero Atchugarry Gallery, de Miami, além de mais de 100 colecionadores.
Entre presenças desejadas, digamos assim, já que podem dar um impulso na vida de qualquer artista, a mecenas argentina-carioca Frances Reynolds, presidente e fundadora do Instituto Inclusartiz; e Heitor Reis, sócio fundador do BGA Investimentos (SP) e um dos maiores especialistas do País em arte (é ex-diretor do MAM da Bahia e curador do fundo de investimentos Brazil Golden Art).
Sem falar em apreciadores que gastam sem conta, digamos assim, como Maria Geyer ou Ronaldo Cesar Coelho, vê-los chegar é um momento de alegria plena para os galeristas — rsrsrsrrsrs.
Brenda Valansi, presidente da ArtRio, diz que a maior novidade deste ano é a seleção das obras: “Seguimos com uma pegada forte de motivos sociais, mas começamos a ver uma leveza maior nos temas, por exemplo, a volta da abstração, das cores. É uma feira mais alegre e esperançosa”.