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O carioca Hugo Calderano, 27 anos, acostumado à temperatura padrão carioca, suou a camisa para ganhar mais um ouro para o Brasil, nessa quarta (13/09), durante o Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa, em Havana. A capital de Cuba está em ebulição, batendo os 35%, mas com umidade nas alturas (64%), o que dá uma sensação térmica bem maior, mas o desafio não foi só esse. “No segundo dia do evento, faltou luz (como costuma acontecer na cidade durante o alto verão), e todos os jogos foram cancelados. Com isso, o calendário foi refeito e tive que jogar duas partidas na terça e três na quarta (o normal em competições internacionais é uma, no máximo dois jogos por dia). O calor está tão forte que, só nessa quarta (13/09), tive que trocar 19 vezes de camisa, seis shorts e seis pares de meia”, diz Hugo.
O atleta é o 5º do ranking mundial; esse é seu quarto ouro num Pan-Americano (2017, 2021 e 2022). “Este é meu 13º título continental (América do Sul), mas toda vez que eu jogo nas Américas, a pressão é bem grande. Agora vamos focar na competição por equipes, que vai ser classificatória para Paris 2024”, explica ele sobre os jogos desta quinta (14/09). A equipe masculina foi campeã de todas as edições do Pan desde 2017.
O dia também teve outras medalhas brasileiras, prata para Bruna Takahashi no individual simples e nas duplas mistas (com Vitor Ishiy), e bronze nas duplas femininas, em parceria com a irmã, Giulia Takahashi.
Hugo e Bruna são patrocinados pelo Time Petrobras, com atletas em busca de sua primeira medalha olímpica.