A produtora Carol Sampaio ganhou de presente do Cemitério da Penitência uma joia feita com as cinzas da sua mãe, a promoter Marly Sampaio, morta em junho.
Se você pensou que as cinzas são guardadas num pingente hermético valioso, esquece. “O familiar escolhe o tipo e design do diamante de que mais gosta. Pode ser feito um solitário ou par de brincos e pingentes, e enviamos a joia para um laboratório especializado em reproduzir o diamante, colocando na composição uma pequena porção das cinzas do parente”, explica Karla Monielly Belchior, CEO do Cemitério da Penitência.
No Brasil, o primeiro laboratório de transformação de cinzas em diamantes foi inaugurado em 2013. Hoje, somente três fazem esse trabalho, entre eles, a The Diamond, em Curitiba (PA), que tem parceria com o cemitério carioca. Durante o processo de conversão, as cinzas são submetidas a uma alta pressão e temperatura para extrair o átomo de carbono, que dá origem à pedra preciosa. Que tal?