Alguns moradores da Gávea estão inconformados com a árvore “assassinada” na calçada da Rua Mário Ribeiro, quase em frente ao Hospital Miguel Couto, no Leblon.
A coluna entrou em contato com a Prefeitura para saber se a concessionária da Jeep, responsável pela obra, obteve as licenças e autorizações necessárias, já que visivelmente ela estava saudável. A Fundação Parques e Jardins (FPJ) limitou-se a responder: “A FPJ informa que há uma autorização para a retirada de três árvores no local. A concessionária (Jeep) terá que cumprir uma medida compensatória, que irá plantar 28 mudas de árvores em locais determinados pela Diretoria de Arborização da Fundação Parques e Jardins”.
Não poderiam ter feito a obra respeitando o crescimento da vegetação local, como em vários projetos sustentáveis por aí? Dependendo da espécie, uma árvore pode levar 5, 10, 15 ou muito mais anos para crescer e a compensação provavelmente não será no mesmo local de onde foi retirada. Tudo na legalidade, mesmo assim, uma cena triste.