O moderno e o antigo sempre fazem um contraste incrível, quase em todos os segmentos, como na arquitetura. O prédio da Academia Brasileira de Letras (ABL), que completa 126 nesta quinta (20/07), é um desses exemplos, ali, no meio dos espigões do Centro.
Para acompanhar os tempos atuais, está programado um evento no Petit Trianon, nesta sexta (21/07). Entre protocolos formais e homenagens, será anunciada a entrada no TikTok, a rede social das dancinhas, com o perfil @abletras – impossível imaginar um Ignácio de Loyola Brandão dançando “Zona de perigo”, de Leo Santana (“…e vai descendo, vai…”), ou Arnaldo Niskier mandando ver no “Lovezinho”…
No mais, a escritora Marina Colasanti, vencedora do Prêmio Machado de Assis 2023 pelo conjunto da sua obra, será homenageada; o publicitário Nizan Guanaes receberá a Medalha Machado de Assis por colaborações à ABL; Roberta Barreto, secretária de Educação do Estado do Rio, vai levar o Prêmio Francisco Alves; e os funcionários da ABL receberão a Medalha João Ribeiro, pelos serviços prestados à Cultura.
Ainda como parte das comemorações, Lygia Fagundes Telles, que morreu no ano passado, será homenageada pelos Correios com um selo comemorativo, lançado durante a cerimônia. Inclui-se aí também uma apresentação do harpista belga Jacques Vandevelde.
Na recepção, uma exposição sobre a trajetória dos 126 anos da ABL. “Fazer 126 anos num país como o Brasil, que esquece o passado muito rapidamente, é importante – sinal de que a instituição está firmemente fincada na história brasileira e na história da cultura brasileira”, diz Merval Pereira, presidente atual da ABL.
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