Já faz tempo que o advogado André Decourt, diretor da Associação de Moradores de Botafogo, denuncia absurdos no Cemitério São João Batista, em Botafogo e, em mais uma visita, nessa quinta (13/07), ele percebeu que os jazigos que ficam numa região bem central, foram furtados nos últimos 20 dias, a última vez que ele esteve ali.
No último mês, o advogado percebeu que os furtos de medalhões esculpidos nos túmulos, todos recentes, já que tinha massa de cimento caídas no mármore. “As fotos foram tiradas nas aléias principais e no caminho dos seguranças da Rio Pax, umas duas menos de 50 metros do portão principal”, diz Decourt, que cansa de notar placas de identificação, cruzes, brasões e imagens de santos vandalizados ou furtados.
Durante a pandemia, em 2019, por exemplo, os portões do mausoléu da família do Marquês de Paraná foram furtados, uma peça que media 1,85 metros de altura por 70 cm de largura e pesava cerca de 70 quilos e nunca mais foi localizada. A coluna tentou contato com a Concessionária Rio Pax, que pediu para enviar um e-mail para o setor responsável, mas até o fechamento desta nota não tivemos resposta.