Se levam bronze, ferro, alumínio e até madeira, imagina “ouro”? Na tarde desta quinta (13/07), a estátua em homenagem a Mané Garrincha, toda dourada, no gramado em frente à sede social do Botafogo, na General Severiano, chamava a atenção, tanto pelos reflexos do sol de rachar quanto pelos detalhes, como as mãos abertas, como ele jogava, e as asas — o jogador era chamado de “anjo das pernas tortas”. O monumento tem 2,2 metros e foi desenhado pelo artista plástico argentino Daniel Brandimarte.
O dia foi de teste porque a inauguração oficial será na terça (25/07). Além do monumento, o clube também vai mostrar um farol de 28 metros (equivalente a um prédio de nove andares) e algumas taças do time, todos que farão parte do museu, projeto do presidente Durcésio Mello, orçado em R$ 15 milhões e aprovado pelo Conselho Deliberativo no ano passado. Logo depois de colocar pedestal e testar, a estátua foi coberta com um plástico e grades colocadas em volta, e os seguranças do clube serão os responsáveis pela vigília noturna.
Em 2010, uma estátua de Garrincha foi inaugurada no Engenhão, ao lado do monumento de Nilton Santos — a peça em bronze foi feita pelo escultor Edgar Duvivier, medindo 4 metros e meio de altura (dois deles de pedestal).
