Enquanto os cariocas estão pulverizados pelo verão europeu (em Ibiza anda uma loucura), os nômades digitais crescem a toda no Rio, com gringos de muitas partes do mundo desembarcando na cidade: os trabalhadores remotos sentindo o nosso jeito de viver. Franceses, alemães, italianos, russos e argentinos são os que mais nos frequentam. Costumam ficar de 3 a 6 meses, nas regiões do Leme, Copacabana, Jardim Botânico e Laranjeiras. Curtem fazer trilhas, aproveitar a noite na Lapa, ir a festas fechadas no Joá e fazer amizades pelos grupos nas redes sociais. Atualmente são 3.400 pessoas vivendo neste esquema.
A temporada de julho a agosto é a mais procurada, as férias na Europa e a temporada de intercâmbios. A Setur — secretaria de turismo da cidade conseguiu recentemente, junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, um visto temporário para os nômades digitais — via comprovação de contrato de trabalho na origem. A Secretária Daniela Maia celebra a chegada desses estrangeiros e brasileiros de outros estados que movimentam a economia e levam de volta para suas casas ótimas lembranças. Oremos! É o turismo mostrando novas formas de viver. O famoso 3 em 1. Os Nômades Digitais tem até insta: (@digitalnomads.rio).