Em agenda carioca, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, esteve na Arena Carioca Dicró, na Penha, nesta quarta (12/07), recebida por Marcelo Calero, secretário da Cultura, sob um belo dia de inverno carioca, com termômetro a 27 graus, o que pode até interferir no humor. Entre outros assuntos, a ministra agradeceu ao presidente Lula por ter assinado decreto, publicado no Diário Oficial desta quarta instituindo o dia 4 de maio como “Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura”, escolhido em memória do compositor Aldir Blanc e do ator Paulo Gustavo, que morreram vítimas da covid na mesma data, em 2020 e 2021, respectivamente. “Por duas vezes, a Lei Paulo Gustavo (LPG) foi barrada no antigo governo, impedindo os trabalhadores da cultura de viverem do seu ofício. Assim como em toda a minha carreira, estamos no MinC transformando tantos ‘nãos’ em ‘sims’”, disse Margareth para a plateia de artistas e produtores culturais da Zona Norte.
Calero também deu outra notícia, publicado aqui, de que na próxima semana estarão abertas as inscrições para os editais da LPG, com R$ 47 milhões para o Rio, sendo R$ 34 milhões para projetos de audiovisual (através da RioFilme) e R$ 13 milhões para outros segmentos da cultura.
Também falaram no evento Elizabeth Manja, diretora da Areninha de Bangu; William Reis, do Afroreggae; Rene Silva, fundador do Voz das Comunidades; e Celso Athayde, da CUFA; além da funkeira Tati Quebra Barraco, da Cidade de Deus.
Em seguida, a ministra seguiu para o Palácio da Cidade, em Botafogo, para um almoço com Eduardo Paes e vários representantes da cultura carioca, como Fernanda Montenegro e Tia Surica, só para convidados.