Moradores do Leblon — entre eles Rômulo André Marinho, autor da imagem — reclamam do corte de uma árvore na Ataulfo de Paiva com José Linhares, em frente à Igreja Santa Mônica, do Colégio Santo Agostinho. Segundo Rômulo, ela estava saudável. A coluna, então, entrou em contato com a Comlurb, responsável pelo corte, a qual informou que “conforme laudo de engenheiro agrônomo florestal da companhia, a árvore foi removida por apresentar risco iminente de queda devido a indícios de movimentação com danos à raiz”.
Nem todo tipo de árvore pode ser plantada nas calçadas, com as golas (onde ficam a base do tronco) feitas de forma indevida, o que pode influir no tempo de vida da árvore. “No Rio, temos de tudo — desde o plantio, que confina o sistema radicular (raiz) num espaço mínimo, a ataques de cupins. Tem de haver um controle fitossanitário de pragas nas espécies; cada caso deve ser analisado individualmente, mas, no Rio, temos todos eles juntos. As pessoas não têm um olhar inteligente para as árvores — ninguém pensa sobre a importância dela para o microclima, que está ficando cada vez mais esquisito. Existe uma relação de amor e ódio com as árvores da cidade”, disse o biólogo Mario Moscatelli.
Só falta tirar o que restou da finada árvore.