Depois do Canecão, que voltará com todo o seu esplendor, em Botafogo, o Rio vai ganhar de volta uma das mais populares casas de shows da cidade, o antigo Olimpo, que marcou época nos anos 2000 e 2010, na Vila da Penha, Zona Norte.
O lugar chegou a reabrir como Rio Music, no início deste ano, depois de sete anos fechado, mas não resistiu. Agora volta com tudo, a partir de 8 de setembro, com o mesmo nome que já era conhecido.
Entre os sócios, está René Silva, criador do “Voz das Comunidades”, jornal do Complexo do Alemão, único brasileiro na lista de jovens líderes da “Time”. “O espaço foi um importante reduto do segmento de eventos entre os anos 1999 e 2015. Marcou uma geração e agora vai voltar com logotipo novo”, diz ele, que entrou no negócio com seus sócios do Centro Cultural Konteiner, no Complexo da Penha, e do Morro de Alegria, evento cultural e musical que acontece mensalmente nas favelas cariocas.
O Olimpo, inaugurado em 1999, com show de Roberto Carlos, foi palco de gravações de DVDs e dos nomes mais importantes da música nacional. Depois de um tempo, mudou o estilo e passou a investir em baladas de pagode e funk, como bailes da Furacão 2000. Seguidores de René já pedem uma marca registrada do local: cerveja barata, chegando, à época, a R$ 0,99.