Todo mundo é expert em preservação do Pantanal mato-grossense, mas pouca gente já esteve lá ou faz algo permanente. Um pedacinho daquela imensidão foi mostrada no espetáculo “Guadakan”, no Teatro Odylo Costa Filho, na UERJ, no Maracanã, nessa quinta (22/06), com duas apresentações gratuitas: às 15h, para alunos da rede pública, e às 19h, para o público em geral, pela série “Palco das Escola”. Uma das escolas, por exemplo, levou seus alunos dos Ensino Fundamental e Médio a pé, por 2 km, numa festa animada. Muitos nunca tinham entrado num teatro.
Foi a primeira vez dos 50 integrantes da Companhia de Dança do Pantanal e da Orquestra de Câmara do Pantanal (OCAMP), projetos do Instituto Moinho Cultural Sul-americano, de Corumbá, na cidade carioca. No seu estado, eles passaram por 12 cidades para mais de 4 mil espectadores. “A partir da apresentação no Rio, que é uma vitrine para o mundo, pretendemos vender o espetáculo para outras cidades”, diz Márcia Rolon, fundadora e diretora-executiva do Moinho Cultural, que existe há 18 anos e atende 500 crianças e adolescentes – dessas, dois estagiários (um menino de 12 anos e uma menina de 14) estreiam na orquestra, bem como dois bailarinos (de 17 e 18 anos).