Eu, você, nós só pensamos em tênis (o esporte), com toda a energia para a paulistana Bia Haddad, semifinalista do Aberto da França, o mais tradicional da modalidade. A brasileira é a mais bem ranqueada na história do tênis profissional: em fevereiro deste ano, foi para a 12ª posição. Todos grudados na tela da TV, para assistir ao jogo de Bia contra a polonesa Iga Swiatek, valendo a final.
Pensando rápido em nomes do tênis brasileiro, vem Guga. Gustavo Kuerten venceu a Roland Garros pela primeira vez, em 1997, e foi o número um do mundo durante 43 semanas. Quanto a mulheres, talvez tenha arriscado Maria Esther Bueno, que viveu seu auge antes da era profissional – foi a melhor tenista do mundo quando não existia a classificação da WTA (Women’s Tennis Association), em cujo ranking, criado em 1973, sua melhor posição foi a 29.
Pesquisando o ranking nacional de tenistas, não aparece nem um carioca sequer entre os mais conhecidos. Vai ver é pela beleza da natureza e esportes indoor, só para os muito perseverantes!
Já no Beach Tennis, a história é outra. Uma das pioneiras da modalidade no País foi a tenista bicampeã pan-americana de tênis, a carioca Joana Cortez, passando a ser a primeira atleta “não italiana”, ao lado da também carioca Samantha Barijan, a alcançar a primeira colocação no ranking mundial. Em seguida, foi o carioca Vinícius Font, que também chegou ao posto de número um. O primeiro torneio no Brasil foi em 2010, com 36 tenistas inscritos. Na semana seguinte, o Rio foi sede do segundo campeonato no País. De lá pra cá, o esporte se tornou uma febre no Brasil, e a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) estima que atualmente existam 1,1 milhão de praticantes.
Entre os 10 melhores de todos os tempos estão:
André Sá (MG)
Bruno Soares (MG)
Carlos Kirmayr (SP)
Fernando Meligeni (AR-BR)
Gustavo Kuerten (SC)
Luiz Mattar (SP)
Marcelo Melo (MG)
Maria Esther Bueno (SP)
Thomaz Bellucci (SP)
Thomaz Koch (RS)