Segundo ele, mais ou menos 25 mil delas visitam o litoral do Brasil anualmente em busca de águas quentes no período de reprodução. “Elas saem de águas mais frias e sobem o nosso litoral, sentido Nordeste/sentido Bahia, justamente para a temporada de acasalamento ou até para temporada de nascimento. Normalmente, isso ocorre em intervalos anuais. Então, as baleias que estão se reproduzindo este ano voltarão no ano seguinte para ter filhote. E as que estão com filhote hoje, amamentando, voltam no ano seguinte para a reprodução”, explica.
Com tantos vídeos nas redes, perguntamos sobre o que fazer quando um barco cruza com um desses animais: “O que se indica é que os motores dos barcos sejam desligados. É proibida a perseguição e o mergulho com o animal. É obrigatório que se mantenha uma distância de cerca de 100 metros em relação ao barco; então, o motor fica desligado e, caso o animal se aproxime, não há problema, mas não pode perseguir ou mergulhar e deixá-lo seguir”.
As baleias migram cerca de 4.000 km para as águas brasileiras entre junho e agosto e, de acordo com Rafael, é cada vez mais normal e comum que ocorram encalhes, seja por alguma baleia que se perdeu, alguma baleia que está doente ou, infelizmente, alguma que possa ter ficado presa em rede pesca ou tenha se chocado contra embarcações. “Sempre que avistar algum animal encalhado, entre em contato com o projeto Baleia Jubarte ou com os órgãos ambientais da sua região”. Uma jubarte foi encontrada em estado de decomposição na praia do Peró, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, na manhã dessa segunda (26/06).
🚨 VEJA: Pescador morre de medo ao encontrar baleia no RJ:
“Vai embora, chega!” 🗣️ pic.twitter.com/qbSqT7LvuD
— POPTime (@siteptbr) June 27, 2023
O incrível encontro com uma linda baleia jubarte na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro! 🐋 pic.twitter.com/bom8jtVMZG
— André Trigueiro (@andretrig) June 18, 2019