No Rio é assim: dependendo da região e da “moda”, os furtos a pedestres variam. Existe, porém, um clássico, que permanece por décadas: o assalto de gangues usando bicicleta para dar rapidez à fuga, como no vídeo da página “Alerta Zona Sul”, quando um desses grupos cercou um casal na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, é frequente no bairro.
Esses grupos agem também em outros pontos, como Centro (quase que diariamente) e Zona Norte — certa época, por exemplo, moradores do Méier colocaram até um cartaz que dizia: “Cuidado! Gangue de bicicleta assaltando diariamente!”
No entanto, segundo os números do Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgados no fim de maio (o último disponível), entre janeiro e abril deste ano, os roubos de rua (a pedestres, de aparelho celular e em ônibus) registraram o menor número no estado desde 2005: 17.543 roubos em 2023, contra 20.699 no mesmo período do ano anterior, ou seja, uma diminuição de 15%. Na comparação mensal, o indicador diminuiu 24%. É preciso considerar que muitos não fazem Boletim de Ocorrência.
A maioria dos cariocas já viveu essa experiência
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