Pode parecer bobo para quem não vive o carnaval, mas para quem respira tudo que o envolve, a ordem do sorteio das escolas é uma data praticamente comparada a um final de Copa do Mundo, rsrsrsrrsrrs. Jorge Perlingeiro, o presidente da Liga, lançou a ordem, nessa terça 20/06), mas antes anunciou a novidade: uma festa junina na Cidade do Samba entre 21 e 23 de julho, com gastronomia, música, fogos, disputa de melhor quadrilha (com prêmio de R$ 80 mil) e desfile de 400 integrantes da Imperatriz Leopoldinense. Entre o público estavam dirigentes e representantes das 12 escolas, na noite que também teve show do Grupo Balacobaco pouco antes do sorteio, para ansiedade máxima.
Para entender um pouco esse frenesi, para quem só frequenta camarotes e nem sabe que escola está na avenida, a coluna perguntou ao jornalista Bruno Chateaubriand, no carnaval desde 1995, julgador da Liesa (2008 a 2014) e do Estandarte de Ouro de O Globo (2015 a 2023) e, este ano, comentarista pela TV Band. “Diz a lenda que a vencedora geralmente sai do segundo dia. Para quem está julgando, a memória do desfile fica mais fresca para a avaliação, e a tendência é segurar mais a nota no domingo e, na segunda, elas saírem mais altas. A lenda procede se você analisar as estatísticas; todas querem cair na segunda. Existe até a história de que algumas bolas pesam mais que as outras (o sorteio é como um bingo, com bolas dentro de um dispenser). A ordem é muito importante culturalmente para o microcosmo do carnaval”, explica ele.
A ordem: