Terminou em noitada nos pilotis a comemoração de 75 anos do MAM, nessa sexta (26/05), com a abertura da mostra “Museu-escola-cidade: o MAM Rio em cinco perspectivas”, com 250 obras e 250 documentos que retratam parte da história do museu. Paulo Vieira, diretor-executivo do museu, Pablo Lafuente, diretor artístico, e Erika Palomino, gerente de comunicação e design, recebiam os convidados de todas as gerações, dando muita liga. “Pensamos em contar toda a história, mas não conseguiríamos fazer isso com os detalhes que gostaríamos e focamos nas três primeiras décadas”, diz Pablo Lafuente, diretor artístico, que, ao lado de Paulo, subiu à escadaria e fez discurso para os convidados.
O acervo é de antes do incêndio que destruiu muita coisa, em 1978 – acreditava-se que 90% haviam sido perdidos, porém, depois de uma pesquisa iniciada em 2015 pelo Departamento de Museologia, foi concluído que 50,8% (das 1.150 obras existentes até 1978) foram atingidas, afetando mais as pinturas. A curadoria dos trabalhos dos 93 artistas nacionais (entre eles, Abraham Palatnik, Antônio Bandeira, Anna Bella Geiger e Lygia Clark ) e internacionais que estão na mostra foi feita por profissionais de diferentes setores do MAM.