Rita Lee morreu nesta segunda (08/05), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e, desde então, fez vários tratamentos. O velório será aberto, no Planetário do Parque Ibirapuera, em SP, nesta quarta (10/05), das 10h às 17h.
Abaixo, a entrevista “Invertida” para a coluna em 2012, mas no caso de Rita, sempre atemporal. Confira:
Qualquer brasileiro que já tenha passado da adolescência conhece Rita Lee, a cantora mais eterna do Brasil — sim, eterna porque suas músicas são sempre tão atuais. Se você mostrar uma canção de Rita a um estrangeiro que não a conhece, por exemplo, ele vai achar incrível, independentemente de saber ou deixar de saber as datas. A banheira de espuma de Rita, o lança-perfume de Rita, a ovelha negra de Rita é de todo mundo: minha, sua, nossa.
Sua última música, “Reza”, feita com o marido, Roberto de Carvalho, e que caiu na rede mesmo antes de o disco ser lançado (pela Biscoito Fino), anda tocando direto nas rádios do Rio. O casal tem recebido mensagens de fãs que ficam ouvindo a música milhares de vezes, repetindo a letra, recitando a letra ao acordar e ao dormir, e creditam a isso certas graças que estão alcançando.
UMA LOUCURA: “Uma loucura foi transar na torre da Paulista.”
UMA ROUBADA: “Ter feito o primeiro RoquinRio.”
UMA IDEIA FIXA: “Adoraria poder exterminar quem maltrata animais.”
UM PORRE: “Acho um porre responder a questionário.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Sou frustrada por não saber cozinhar.”
UM APAGÃO: “Pode apagar tudo, menos a NET.”
UMA SÍNDROME: “TOC é uma síndrome?”
UM MEDO: “Morro de medo de aranha — aranha de todo tipo.”
UM DEFEITO: “Meu maior defeito é ser rabugenta.”
UM DESPRAZER: “Tem desprazer maior do que reunião de trabalho?”
UM INSUCESSO: “Madame Lee.”
UM IMPULSO: “Impulso de falar o errado na hora certa.”
UMA PARANOIA: “Um tsunami em São Paulo.”