Maria Cecília de Oliveira, filha do político José Aparecido de Oliveira (1929-2007), reuniu uma pequena grandiosa turma para comemorar os 90 anos da mãe, Maria Leonor Gonçalves de Oliveira, nessa sexta-feira (26/05), no apartamento de Copacabana, lugar de encontros históricos.
José Aparecido foi secretário particular do ex-presidente Jânio Quadros e deputado federal, governador do Distrito Federal, ministro da Cultura de José Sarney e embaixador em Portugal no governo de Itamar Franco, sendo o último cargo político como assessor especial de Relações Internacionais na gestão de Itamar em Minas Gerais. Antes de adoecer, presidia a Fundação Oscar Niemeyer.
Cecília fez uma espécie de pré-estreia do filme “José Aparecido de Oliveira: o maior mineiro do mundo (MG)”, dos diretores Mário Lúcio Brandão e Gustavo Brandão, com estreia prevista para agosto, sobre a trajetória do político, conhecido como “Zé de todos os amigos”, que sempre defendeu que “um povo sem cultura é como um corpo sem alma”.
O doc tem mais de 45 depoimentos, de nomes, tais como: Ziraldo (“Ele tinha a função de um hífen: juntar palavras e pessoas … “), do cartunista Jaguar (“Ele era Zurique, uma espécie de território neutro”), Fernanda Montenegro (“Aparecido tinha brasilidade na alma”), que, há 38 anos (1985), recebeu um telefonema do então ministro da Cultura, convidando-a para substituí-lo na pasta. Se aceitasse, seria a primeira mulher a assumir um cargo de primeiro escalão na pós-ditadura.
Também, entre tantos amigos da família, os convidados: jornalista Luiz Gravatá, a artista plástica Thereza Miranda, a diretora Helena Lustosa, o escritor Geraldo Carneiro, o cartunista Chico Caruso e a produtora cultural Yacy Nunes.