Não foi uma noite para frivolidades, como se vê: era o dia do leilão “Cidades Invisíveis”, que já entrou para o calendário carioca, com a 2ª edição nessa quinta (11/05), no Copacabana Palace, com mais ou menos 400 pessoas. A organização foi da atriz Thaila Ayala, madrinha do projeto, e de Flávia Alessandra, embaixadora. Não se sabe ainda quanto foi arrecadado, mas o palpite da organização é em mais de R$ 1 milhão, que vai para favelas em Santa Catarina, Rio, Bahia, Espírito Santo e São Paulo.
Além do “desfile” de looks e belezas, o momento mais esperado não foi o bater dos martelos pelas 15 obras entre quadros e esculturas disponíveis, mas, sim, quando o rapper L7nnon subiu ao palco para cantar hits como “Ai Preto”, “Perdição”, “Deixa eu te contar”, “Desenrola Bate Joga de Ladin” (part. Os Hawaianos). A plateia virou um estúdio para os tik tokers; além dele, tocaram 3030 e Hitmaker.
O Cidades Invisíveis foi criado em 2012, pelo empresário catarinense Samuel dos Santos e já distribuiu R$ 3,7 milhões em projetos sociais em 10 anos de atuação. É o 5º leilão, o segundo no Copa. “Além da arte, o projeto leva conhecimento e oportunidades às pessoas de favelas, morros, periferias, vielas, becos, palafitas, guetos e outros aglomerados subnormais pelo sistema”, diz Samuel.