Desde que foi inaugurado um centro comercial, há mais ou menos um ano, na Rua Arno Konder, a feira livre que acontecia ali às terças-feiras foi transferida para o Largo do Machado, em frente à escola Amaro Cavalcanti, construída depois da Guerra do Paraguai, em 1870, por Dom Pedro II, em prédio tombado, sendo que já tem a mesma feira aos sábados.
As salas de aula da Amaro Cavalcanti dão para a rua, com barulheira, cheiro forte de peixe, vaivém intenso; para conseguir dar as aulas, os professores têm que subir o tom de voz. As cordas das barracas são amarradas no gradil centenário da escola. Além disso, os moradores são acordados de madrugada, com barracas sendo montadas e caminhões, descarregados duas vezes por semana.
No local, além de prédios residenciais, existem três papelarias e quatro restaurantes, que ficam prejudicados tanto no abastecimento quanto no acesso de frequentadores, todos obrigados a conviver com sujeira, lixo, cheiro insuportável e desordem. Vários pedidos já foram encaminhados à Prefeitura, ao subprefeito da Zona Sul, Flavio Valle, com abaixo-assinados, mas, até agora, sem resposta. Extraoficialmente, dizem que é muito difícil remover uma feira. Sabe-se lá por quê!