Nesta segunda (08/05) é o Dia Nacional do Turismo e, na última pesquisa do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), o Rio é a 5ª cidade de maior crescimento em PIB turístico do mundo e a maior da América do Sul — só no ano passado, foram 650 mil visitantes. Os pontos turísticos, aqueles que são vendidos em agência para os gringos — o Cristo, por exemplo, foi um dos mais buscados no Google em 2022 —, já apareceram demais neste post e merecem vários ângulos diferentes, mas existe um cartão postal carioca que é fundo de vários cenários, a Baía de Guanabara, que pode oferecer uma intensa conexão com a natureza e paisagens pouco conhecidas até pelos cariocas.
A Baía abrange 17 municípios e tem áreas naturais bem preservadas, com florestas, manguezais, restingas, além de fauna e flora da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados no Brasil. A Fundação Grupo Boticário, o Instituto Humanize e o IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão lançaram, no fim do ano passado, por exemplo, o “Fundo Viva Água”, para impulsionar o ecossistema de negócios e turismo, como a Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), área em Cachoeiras de Macacu, a 1h30 do Rio, em que os donos recuperaram uma antiga fazenda degradada plantando mais de 600 mil árvores numa área de mais de 400 hectares de Mata Atlântica. O lugar protege as nascentes do rio Guapiaçu, que deságua na Baía de Guanabara. A Regua oferece um ecolodge — formato de hospedagem próxima da natureza — com 10 suítes, e um roteiro de observação de pássaros na floresta para registros fotográficos.
Fotos: Reprodução Baía Viva