A imagem de Leny Fontenelle da Silveira, que já virou frequente nesse post, é do Museu de Ciências da Terra (MCTer) do Serviço Geológico do Brasil (SGB), na Urca. O prédio foi construído no modelo neoclássico e inaugurado para a Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil, em 1908. Hoje, é tombado e tem um acervo com mais de 100 mil itens, sendo mil fragmentos de minerais tanto nacionais quanto estrangeiros e 12 mil meteoritos, rochas, documentações e fósseis.
Atualmente, está em cartaz a mostra “Meteoritos: Fragmentos da História do Sistema Solar”, aberta até agosto, incluindo ainda atividades lúdicas e educativas sobre o tema para interagir com os visitantes. É a primeira vez que o acervo será apresentado ao público em exposição no Rio. Um dos destaques é o meteorito Crateús, que pesa 27,5 quilos, encontrado em 1909 na cidade de Crateús, no Ceará. Também está lá o maior meteorito de ferro encontrado no País, o siderito Bendegó, com mais de cinco quilos, encontrado no sertão da Bahia, no ano de 1784.