“A Light é uma empresa de tradição: Ruy Barbosa, em 1905, foi advogado-geral da empresa, por indicação de Nilo Peçanha. Di Cavalcanti era quem fazia as capas da revista “Light”. Foi lá também que nasceu a OAB, mas, com 58% de furto de energia residencial, não há empresa que resista”, diz um acionista, que a conhece profundamente.
Moradores de comunidades cariocas contaram ao G1 RJ que a população é obrigada a fazer gatos nos postes e pagar a traficantes ou a milicianos pela energia e, ainda, abastecerem pequenos comércios e camelôs, que puxam pontos da rede no meio da rua. A gente sabe que a cidade carioca tem várias áreas ocupadas pelos criminosos; a situação foi se agravando até chegar ao que vemos hoje. Isso significa que o Rio está perdendo, cada vez mais, para o crime organizado.
“Como é que uma empresa nessas condições pode ficar de pé?”, pergunta o mesmo empresário. As ações caíram 80%.