Numa única madrugada, de quinta para sexta (13 para 14/04), foram furtadas 67 lixeiras (papeleiras) da Comlurb em apenas 8km da Lagoa. Que tal? As câmeras de segurança do Centro de Operações Rio (COR) flagraram uma kombi, sem a placa dianteira, roubando algumas delas nas Avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros.
Outras sete foram destruídas no Largo do Machado, na madrugada dessa quinta (13/04) e, na mesma noite, mais dois cestos foram vandalizados em São Cristóvão e Vila Isabel. Nesta sexta (14/04), mais um foi identificado em Copacabana. Todas as papeleiras já foram repostas. “É um grande absurdo… Isso é dinheiro público jogado literalmente no ralo. As pessoas questionam locais que estão sem papeleiras, mas não imaginam o esforço brutal que precisamos fazer todos os dias para repor os cestos, recurso que poderia ser usado para outras coisas”, diz Flávio Lopes, presidente da Comlurb.
Atualmente são 45 mil papeleiras na cidade; em média, de 500 a 600 são furtadas/vandalizadas por mês, ou cerca de seis mil por ano, do Leblon a Santa Cruz. O prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 1 milhão por ano (o valor da última compra foi de R$ 149,77 a unidade). Em 2022, entre reposições, trocas e novas instalações, foram colocadas 5.584 peças. A durabilidade é de cinco anos, desde que bem cuidadas pela população – segundo a Prefeitura, catadores informais e moradores de rua também são responsáveis pela destruição de boa parte delas, ao remexer o lixo em busca de recicláveis.