Gilberto Gil e o economista Celso Furtado (1920-2004), ambos ex-ministros da Cultura, serão homenageados pela ESPM e Itaú Cultural, com o lançamento do livro “Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira” (WMF Martins Fontes), nesta quinta (13/04), às 19h. Gil vai participar de um debate sobre o assunto – cantar não está nos planos, hein! – e também a jornalista Rosa Freire D’Aguiar, viúva de Furtado. O título é inspirado em “Criatividade e dependência na civilização industrial”, de Celso Furtado, publicado há 45 anos.
E Gil entende do assunto como ninguém e defendia a economia criativa até mesmo antes de comandar a pasta (2003 a 2008). “É essa economia que nasce da festa, do turismo, dos conhecimentos tradicionais, enfim, toda essa herança que ainda circula ali mesmo nas comunidades, sem haver ainda galgado os processos industriais, marcados pela tecnologia e pela produção em escala”, disse ele.
Participam também Jader Rosa, gerente do Observatório Itaú Cultural; João Luiz de Figueiredo, coordenador do Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC), da ESPM; Cláudia Leitão, líder do “Brasil Criativo”, conselho nacional da economia criativa; e Luciana Guilherme, doutora em políticas públicas para um debate sobre economia criativa.
“Em 2022, o Brasil completou 10 anos da oficialização de políticas públicas nacionais de economia criativa. De lá para cá, o setor se firmou como uma possibilidade e alternativa de desenvolvimento”, diz Luciana Guilherme, co-autora do livro, professora da ESPM e que fará a mediação da noite.