![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/1-Charles-Watson-Lonneke-Gordijn-e-Jenela-Kostova.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/3-Letícia-Monte-Marcello-Dantas-e-Gualter-Pupo.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/11-Adriana-Czernocho-Marcia-Hall-e-Denilson-Martins.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/4-Ana-Paula-de-Deus-Alê-Souto-e-Susi-Cantarino.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/5-Marcello-Dantas-Aroldo-Medeiros-Lonneke-Gordjin-e-Marcela-Monteiro.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/12-Antônio-Fábio-e-Roberto-Blates.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/10-Toni-de-Oliveira-Tales-Rocha-e-Thiago-Rebouças.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/2-Heloisa-Faria-Marcello-Dantas-e-Cláudio-Guimarães.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2023/03/6-Nicolas-Ehrenberg-e-Jenela-Kostova.jpg)
“Studio Drift — Vida em Coisas”, dos artistas holandeses Lonneke Gordijn e Ralph Nauta, é a nova mostra do CCBB, inaugurada nessa terça (28/03). Trata-se de uma visão poética e utópica da fusão da natureza com a tecnologia. É a primeira vez dos artistas no Brasil — representados por ela, que está num caso sério de amor com o Rio, tanto que, no discurso, agradeceu umas cinco vezes por estar ali.
Através de esculturas, instalações e vídeos interativos, a proposta é levar o público a refletir sobre a relação da humanidade com a natureza e as tecnologias. O que pode ser visto na obra “Fragile Future” (“Futuro Frágil”) – feita de sementes brancas da planta dente-de-leão, o Studio Drift coleta mais ou menos 15 mil sementes a cada primavera em Amsterdã, na Holanda; depois as desidratam e incorporam num sistema eletrônico com luzes de LED. O resultado é uma escultura com dentes-de-leão reconstituídos em meio a circuitos elétricos tridimensionais que emitem luz.
“Há obras para pensar e para sentir. São para serem vistas, que nem você vê um balé: não precisa pensar muito, só sentir e entrar naquela vibração. Tudo é sobre a projeção que a nossa imaginação faz sobre as coisas. A natureza nos é dada e as coisas nós fazemos. Será que a gente pode fazer com que a natureza e as coisas se alinhem? Só depende da gente”, filosofa o curador Marcello Dantas.