Se alguém estava feliz na apresentação do Plano de Expansão Cicloviária (CicloRio), além do prefeito Eduardo Paes, na manhã desta quinta (09/03), no Palácio da Cidade, em Botafogo, era Raphael Pazos, um dos fundadores da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio (CSC-RJ), muito ouvido quando o assunto é bike. “Nos próximos 10 anos, a malha cicloviária do Rio vai dobrar, e agora vamos trabalhar junto com o Poder Público para tornar nossa cidade mais ciclável. Lembrando sempre que, além da infraestrutura, os ciclistas podem e devem usar a via pública de acordo com a lei”, diz Pazos, que participou ativamente, junto a vários grupos de ciclistas, dando ideias e soluções para o projeto.
Na próxima década, a cidade vai ganhar 600 km de faixas exclusivas, somadas aos 400 km já existentes, que serão recuperados. Eduardo Paes pretende transformar o Rio na “capital da mobilidade urbana saudável e sustentável”.
Também estão no projeto a criação de corredores que integrem as bikes aos trens, barcas e metrô, e rotas de comércio para atender os entregadores. “Estamos fazendo um esforço muito grande para requalificar o transporte no Rio, que nunca foi bom”, disse Paes.
Joaquim Dinis, da CET-Rio, órgão que cuida das ciclovias, disse que 30 km já foram implantados em 2022, conectados a 55 estações; outras 64 estão previstas para este ano e 63 até 2024. “O objetivo é todas serem implantadas até o fim do ano que vem. Além do lazer, a bicicleta hoje é um importante meio de transporte e de trabalho. A cidade tem de se preparar para isso”, disse Dinis.