Você já ouviu falar em Morro do Banco? Nem nós. Fica no Itanhangá e reserva uma surpresa: uma cachoeira incrível, em que você deve pegar uma trilha por dentro da favela, muito fácil e rápida, chegando lá em 10 minutos na primeira queda. Ao continuar a subida, vai aparecer uma piscina de borda infinita com vista para a Praia da Barra. No entanto, o despejo de esgoto vive comprometendo a “saúde” das águas, mesmo assim, rende altas fotos.
Uma curiosidade é que moram no Itanhangá mais ou menos 260 venezuelanos, a maioria no Morro do Banco, porque ali funciona a Aldeias Infantis SOS, uma ONG fundada na década de 1990 e que, desde 2018, em uma parceria com a ONU, recebe venezuelanos que acabaram de chegar à cidade.
Para evitar crescimento desordenado, em 2011, o Morro do Banco foi declarado Área de Especial Interesse Social, e novas construções foram proibidas. Mas em 2015, a comunidade já ocupava uma área de mais de 155 mil metros quadrados, segundo dados do Instituto Pereira Passos (IPP), com isso um dos maiores problemas desse crescimento é o despejo irregular de lixo e esgoto – ou seja, a cachoeira estaria contaminada, desde o Alto da Boa Vista e agravada antes do despejo à Lagoa da Tijuca.