No Rio, são mais de 40 praças catalogadas, as mais conhecidas e tradicionais. Segundo a pesquisa inédita “DataZAP+”, de inteligência imobiliária do ZAP+, a Praça Tiradentes, no Centro, é uma das 10 mais valorizadas da cidade.
Desde a volta de Eduardo Paes à Prefeitura, a região é prioridade, com o projeto “Reviver Centro” a toda — com as novas construções, as revitalizações de edifícios antigos, ruas, praças e aumento de segurança, a região teve uma valorização de 265% no metro quadrado, em 2022, e a praça é o único endereço no Centro listado no “Especial Radar Imobiliário”.
A Tiradentes é ponto de referência, famosa pela boemia que começou lá no século XIX até as primeiras décadas do XX. O entretenimento é uma vocação: em 1813 foi inaugurado o Real Theatro de São João (atual João Caetano), que transformou o então Largo do Rocio — como a praça era chamada — no ponto de encontro carioca.
Em 1862 foi inaugurada a estátua equestre de D. Pedro I, com projeto de João Maximiano Mafra, feita pelo escultor francês Louis Rochet a mando do imperador Pedro II. Isso mesmo, o monumento da praça não é uma representação de Tiradentes. Além dela, existem mais quatro estátuas que representam a Justiça, a Liberdade, a União e a Fidelidade.
O atual nome foi escolhido em 1890, dois anos antes do centenário da morte de Tiradentes, que aconteceu ali perto, na esquina da Rua Senhor dos Passos com a Avenida Passos.
Atualmente a praça é palco de blocos de carnaval, do Festival do Choro e, nas proximidades estão o teatro Carlos Gomes e o Real Gabinete Português de Leitura, entre outros endereços tradicionais.