Sabrina Sato é a própria apoteose e todos aqueles adjetivos falados por Milton Cunha narrando algo fenomenal. Além de ser a cara do carnaval — ela é uma tradição desde 2004, um ano depois de sair do Big Brother Brasil, começando como musa da Gaviões da Fiel, depois madrinha e rainha de bateria —, o fenômeno é pela resistência e ainda encarar tudo como se tivesse acabado de chegar de um retiro zen. A maratona deste ano começou com o desfile das Gaviões da Fiel (17/02), sair de manhã e estar na cidade carioca para o Baile do Copa (18/02), onde passou a faixa de rainha para Izabel Goulart; fazer presença como rainha do camarote Nº 1 (19, 20), e desfilar pela Vila Isabel (20/02).
No Rio, a história começou em 2007, como destaque do Salgueiro, onde ficou até 2010 e, desde 2011, é rainha da Vila; a depender da escola, fica pra sempre. No carnaval carioca, quatro nomes são veteranas e se mantêm na função: Raissa Oliveira, da Beija-Flor, 21 anos na escola; Viviane Araújo, 14 anos à frente da “furiosa” do Salgueiro; Evelyn Bastos, absoluta da Mangueira, e Raphaela Gomes, da São Clemente, desde 2014.
Para a epopeia, Sabina conta com uma grande equipe para ajudá-la na produção e a se vestir porque são muitas provas e trocas de figurino o tempo todo para, digamos, produções hollywoodianas. No meio disso tudo, ela ainda precisa ser mãe, mulher (de Duda Nagle), comer, beber, sambar e ainda ter o carisma de milhões.