Todo mundo que foi ao Rio Open, no Jockey, nessa sexta (24/02), achava que sairia de lá extasiado depois do show do espanhol Carlos Alcaraz, o grande nome do torneio, e atual nº 2 do mundo pela ATP. Plateia lotada com todos torcendo pra ele, que jogou contra o sérvio Dusan Lajovic, número 80 do mundo, e ganhou — mas pra isso, teve que suar mais do que o habitual. O espanhol está nas semifinais do torneio e, neste sábado (25/02), enfrenta o chileno Nicolas Jarry, número 139 do mundo.
Teve até momento lúdico durante a partida, quando uma mariposa ficou no meio da rede e ele tentou tirar com o vento de raquetadas delicadas, enquanto o público fazia “olé, olé, olé….”, a exclamação de encorajamento usada nas touradas da Espanha, ou nos estádios de futebol em qualquer parte do mundo quando um time domina a bola por longo tempo.
Na plateia, em vez de comemorar como os simples espectadores, o carioca João Fonseca, 16 anos, estava vidrado, observando cada jogada — ele é uma das promessas no tênis e estreou profissionalmente no Rio Open, sendo eliminado pelo eslovaco Alex Molcan.
Como em todo grande evento, tinha gente também pouco interessada no vaivém das bolas amarelas, mas nos “obas e olás” das áreas VIPs, os drinques e a social. Em comum, todos animados com a volta do campeonato pós-pandemia.