A foto de um raio atingindo o Cristo Redentor, do fotógrafo Fernando Braga, viralizou nesse fim de semana. As estruturas da estátua não foram danificadas, mas as descargas elétricas avariaram o sistema de iluminação e Internet do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, incluindo a queima das luzes que iluminam a estátua e das luzes da Capela Nossa Senhora Aparecida, que fica na base. Alguns equipamentos eletroeletrônicos, como computadores, também foram queimados.
Na manhã do domingo (12/02), uma equipe da Cone Sul fez uma avaliação para identificar possíveis danos na cabeça, o que não aconteceu. Em 2015, foi detectado que o sistema de proteção contra raios não garantia sua integridade, representando sério risco à estrutura. Uma adequação foi feita em 2021, com a instalação da nova coroa, com dimensão quatro vezes maior que a antiga, substituição dos captores, novo e maior sistema de aterramento, o que garantiu a segurança. “Depois do susto, temos a certeza que o esforço realizado diariamente pela Arquidiocese e sua equipe técnica está na direção certa para garantir a preservação da integridade do Cristo”, diz João Racine, engenheiro da Cone Sul.
“Nosso símbolo maior, atingido por fortes descargas elétricas, mostrou-se resistente mais uma vez. De forma recorrente, atingido por todo tipo de intempéries climáticas, permanece iluminando o céu, resiliente, acolhedor e solidário como cada brasileiro”, diz o padre Omar.