O problema não é novo e pode acontecer em qualquer grande evento do ano, mas, no carnaval, os furtos e roubos de celular aumentam muito. Segundo as redes nesse fim de semana, os alvos dos blocos cariocas são as bolsas laterais, pochetes e tudo que tenha zíper — já assistiu a vídeos dos bandidos agindo? Você nem sente…
Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), entre janeiro e abril (mês do carnaval fora de época) do ano passado, foram 9.140 furtos de celular no estado, o maior número desde que começaram a computar, em 2003. Como se, em média, um aparelho fosse tomado a cada 12 minutos.
Geralmente, quadrilhas especializadas nesse tipo de furto conseguem desbloquear qualquer modelo de smartphones e invadir contas bancárias. Não leve celular e, sendo o caso, desinstale apps de bancos e guarde na cueca, na calcinha ou em doleiras. E outra: no último grande carnaval de rua, não existia Pix, então esqueça esse negócio de ficar pagando bebida e comida com o app no meio do bloco, porque, dependendo do nível etílico e do tumulto, os golpes podem acontecer. Pegue o dinheiro no caixa eletrônico e se programe.
Mesmo com o patrulhamento reforçado dos órgãos públicos, com bloqueio para revistas nas áreas próximas aos locais onde desfilarão os megablocos e no Sambódromo, como aconteceu no réveillon, é impossível vigiar os infratores na loucura de um bloco — e são mais de 450 desfiles, que já começaram desde o início de fevereiro.