Neste verão, a orla carioca vai receber o projeto-piloto “Praia Circular”, reduzindo embalagens plásticas e uma melhor administração dos lixos jogados nas areias. Foi desenvolvido pelo Recicla Orla, da Orla Rio e Polen, com o programa “Plásticos Circulares nas Américas”, da União Europeia, com apoio da Riotur, que vai coordenar os hotéis, quiosques, restaurantes e prestadores de serviços (educadores físicos e ambulantes credenciados).
Até antes mesmo da pandemia, a Orla criou novidades, como o prêmio “Sabores da Orla”, o EAP, encontros anuais com donos de quiosques para discutir as estratégias do ano; programas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), como o “Recicla Orla”, e o programa dos PEV’s, pontos de entrega de recicláveis em 56 quiosques do Leme ao Mirante do Leblon — de 2019 até hoje, foram mais de 1.763 toneladas de materiais reciclados. “É uma revolução na maneira como os resíduos das praias e seu entorno são tratados. Todo o processo de reciclagem é rastreável pela tecnologia blockchain, o que permite às empresas comprovarem a realização da logística reversa e cumprir com a legislação”, explica João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio.
Segundo João Barreto, a Orla investiu mais de R$ 148 milhões em obras: “É possível realizar tudo isso de forma consciente, gerando empregos e estimulando o turismo. Basta que os empresários se unam, façam parcerias para proporcionar ao turista e ao carioca qualidade em entretenimento, gastronomia e serviço, que os façam retornar para o local mais democrático e livre que existe: a praia”, finaliza ele.