Foi Mônica Martelli, de 1,80m de altura, num longo vermelho, quem inaugurou a placa de patrimônio cultural do Teatro Casa Grande, na calçada do Shopping Leblon, antes de entrar no palco para encenar “Minha Vida em Marte”, nessa quinta (12/01).
É o retorno da atriz aos palcos cariocas, depois de dois anos de pandemia e de uma turnê que passou pelo Sul do Brasil e por São Paulo, onde mora desde 2019. A estreia dessa peça foi no Rio, há cinco anos, em maio de 2017. O texto está atualizado, ou seja, pode ser revisto.
O espetáculo fez parte da programação da festa de inauguração da placa, com vários convidados especiais que frequentam o endereço há 56 anos, desde que abriu: o casal Mary e Zuenir Ventura, o cartunista Miguel Paiva, além do próprio fundador, Moysés Ajhaenblat (juntamente com Max Haus), e o pessoal da Prefeitura – Danielle Barros (Secretária de Cultura), Tony Chalita (Secretário de Governo e Integridade da Prefeitura) e Flávio Valle (Subprefeito da Zona Sul).
Todo carioca sabe que ali foi palco dos mais importantes espetáculos montados no Brasil, além de ponto de encontro de movimentos democráticos. “Lá atrás, fomos batizados por Tancredo Neves como ‘Território Livre da Democracia’ e seguimos, todos esses anos, fazendo jus a isso. Receber a placa é o reconhecimento do nosso trabalho pelo Rio”, diz Leo Haus, que administra o espaço com Sílvia Haus e Rodrigo Gerheim.