Depois desse réveillon, pode-se dizer que o prefeito Eduardo Paes começou bem o ano. Pelas previsões do tempo dos mais considerados institutos, o sábado (31/12) seria de chuva forte com trovoadas, intercaladas com breves aberturas de sol, e a meia-noite debaixo d’água era praticamente certa. No entanto, aconteceu exatamente o contrário: sol reinando, praias lotadas e uma virada dos sonhos nas areias de Copacabana, para alegria de três milhões de pessoas espalhadas nos nove palcos – segundo dados da prefeitura. “Foi uma noite incrível. Depois de dois anos, o maior réveillon do mundo voltou, e retomamos a festa. Cariocas e turistas celebraram a chegada de 2023 em clima de paz, harmonia, amor e ao som de artistas incríveis”, disse Paes neste domingo (01/01).
Nas redes, o “milagre” tem nome: o cacique Cobra Coral — ou melhor, a médium Adelaide Scritori, que declara incorporar a entidade para intervir no tempo —, contratado pela prefeitura para a “limpeza” dos céus, na sexta (30/12), quando, segundo amiga, Paes acendeu até um charuto e recebeu a bênção do cacique com galhos de arruda, contra inveja e outros males. Entre os comentários, “não choveu no rio – a grana gasta com o cacique Cobra Coral sempre compensa, impressionante”, “a meta era não ter político de estimação, mas um dos obstáculos é Eduardo Paes. O prefeito contratou o cacique, limpou o céu, e ainda brotou no palco durante o show do Zeca Pagodinho tocando pandeiro!”, “é só andar na fé dos cariocas, que milagres acontecem. Contrariando as previsões, com a valiosa colaboração da Fundação Cacique Cobra Coral, o réveillon de Copacabana não viu um pingo de chuva”… e por aí vai.
A Fundação Cacique Cobra Coral é uma entidade esotérica brasileira, com sede em Guarulhos, São Paulo. É conhecida por manter contratos com empresas e órgãos governamentais para intervenções místicas e garantir tempo firme durante a realização de eventos.