Além do terrorismo ao patrimônio público, destruíram também o patrimônio artístico com a invasão criminosa ao Congresso Nacional, nesse domingo (08/01). Qual brasileiro não sofreu ao ver a tela “As mulatas”, de Di Cavalcanti, e outros trabalhos artísticos perfurados à faca? O relógio do Século XIX que foi dado de presente para D. João VI, as escultaras, o Krajcberg, os tapetes e tantos itens de valor histórico.
Edson Motta Filho: “Um trabalho restaurado nunca fica como era antes, mas o resultado é bastante satisfatório. Pode ser recuperado, sempre ficando ali por volta de 90% – isso é o máximo que se consegue. O que danificaram foi o futuro do País, que não pertence a nenhum governo, pertence à Nação. Esse é um Brasil tosco e primitivo, é esse tipo de irracionalidade que dá margem ao Nazismo e ao Fascismo que tivemos no passado.”
Thania Teixeira: “Consolidação de rasgos não é simples — é complicado, mas é possível, com muito bom resultado. Muitas obras foram danificadas, não sei sobre todas. Ainda é difícil saber, mas muitas peças do acervo foram destruídas. Estou arrasada, destruição de peças importantíssimas. Isso não tem volta.”