Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, foi a primeira a receber a Medalha Dom Phillips de Jornalismo, nessa quarta (30/11), na Câmara Municipal de Niterói, uma homenagem criada pela Associação Fluminense de Jornalistas (AFJ) ao jornalista inglês, assassinado no início de junho deste ano, no Vale do Javari, no Amazonas, com o indigenista Bruno Pereira. Luciana e Marcus Sampaio, irmãos de Alessandra, estavam lá em nome dela, que não pôde vir, e foi entregue a outros 44 profissionais de comunicação do estado, como Alex Escobar, Euzébio Rezende, Domingos Peixoto, Felipe Castro e Francisco Edson Alves.
Alessandra está em Salvador, onde o casal morava desde 2018, e enviou uma carta aos homenageados: “Dom era apaixonado pelo Brasil, pelos brasileiros e pela Amazônia. Seu ideal sincero era informar, da forma mais isenta de pré-julgamentos possível, dando oportunidade a várias vozes serem ouvidas. Um cacique Tupinambá disse que Dom virou um ‘Encantado’, um espírito da floresta. Que ele inspire coragem e boas palavras”.
Enquanto isso, em Londres, cidade natal do jornalista — que antes de escrever sobre meio ambiente fazia textos sobre a cena da música eletrônica —, acontece, nesta quinta (01/12), o “Dance for Dom”, uma noite para comemorar a vida e o legado de Dom, no Spiritland Royal Festival Hall, com oito DJs muito conhecidos dos ingleses. Os lucros da noite vão para o livro “Como Salvar a Amazônia”, que ele estava escrevendo há muitos anos sobre a região, onde foi morto.