Luciana Chardelli lançou o romance, “Sente-se comigo”, na Janela Livraria, no Jardim Botânico. “Escrevi no auge do isolamento social, as ruas estavam silenciosas, mas não era um silêncio suave. Morei na serra durante a pandemia e quando cheguei ao Rio vi as ruas agitadas, o trânsito absolutamente intenso e pensei: tudo, absolutamente tudo é uma questão de tempo e espaço. Nada, absolutamente nada, é realmente previsível”, tenta explicar a autora, autora do livro de contos “Espiral” (Ed. 7Letras).
Na história, o protagonista Teo está em profunda crise existencial, conta os passos do quarto à sala, do banheiro à cozinha, tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e também gosta de cozinhar. “Na quarentena, comer se tornou um grande programa e cozinhar é um ato de amor para si e para os outros. Acho que foi assim que surgiu a ideia”, diz ela, enquanto autografa dezenas e dezenas de exemplares, naquele clima carioca trazido pelas livrarias de rua, mais ainda numa noite de lua cheia, como foi nessa quinta (08/12).