Um ângulo pouco visto do Paço Imperial, na Praça XV, 48, um endereço de importância máxima quando o assunto é História do Brasil — e reparem só o contraste com um dos modernos prédios do Centro. De estilo barroco, o Paço foi construído entre 1738 e 1743, depois que Antônio Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela, governador e capitão-general do Rio, fez uma reivindicação ao rei D. João V, em Portugal. Insatisfeito com a casa onde morava na Rua Direita (atual Primeiro de Março), Gomes Freire pediu um local mais de acordo com a importância do cargo, sendo atendido. Até sua morte, 20 anos depois, o prédio foi sede da Capitania.
Com a chegada da família real, em 1808, o nome mudou para Paço Real como sede administrativa do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves até 1822, quando passou, finalmente, a ser chamado Paço Imperial.
No primeiro andar fica a biblioteca com um acervo de oito mil volumes. E foi da janela de uma das salas que D. Pedro I anunciou, em 1822, que não retornaria a Portugal, no evento conhecido como o Dia do Fico. No balcão da Sala Treze de Maio, a Princesa Isabel e o Conde d’Eu receberam os aplausos pela assinatura da Lei Áurea, em 1888.
Informações sobre visitação no 2215-2093.
Foto do advogado e fotógrafo carioca Andre Lima