A foto de hoje representa pedido paz, prosperidade, boas energias…, como todo mundo faz no fim do ano, não com um, mas com vários filtros dos sonhos, num quiosque no Arpoador, pelo olhar de @raffex. É um amuleto típico da cultura indígena americana que, supostamente, teria o poder de purificar as energias, separando os sonhos ruins dos bons, além de trazer sabedoria e sorte para quem o possui.
É também chamado de “Apanhador de sonhos”, “Caçador de sonhos”, “Espanta pesadelos” ou “Catasonhos”. Os primeiros surgiram na tribo dos Ojibwa, na região dos grandes lagos da América do Norte. O formato é um círculo, tradicionalmente feito com fibras de um salgueiro-chorão e revestido com tiras de couro, ao qual são amarrados vários fios, formando uma espécie de teia de aranha com uma abertura circular no centro. Uma pena de ave (preferencialmente de coruja, por significar “sabedoria”) é colocada debaixo da teia, assim como outras penas e adereços. A pena simboliza a respiração e o ar, elemento essencial para a vida.
Os sonhos bons (aqueles que possuem mensagens importantes) teriam a capacidade de passar pelo círculo formado no centro, enquanto que todas as energias negativas ficariam presas nos fios da teia.