Quem visita o Rio e não conhece a Candelária sai com a sensação de não ter feito o passeio completo. Uma das mais famosas e belas igrejas do Brasil, a Nossa Senhora da Candelária recebe centenas de turistas todos os dias, também por estar num endereço de interesse cultural, no Centro. Na imagem, o fotógrafo carioca Pablo Barros usou a longa exposição, sua técnica preferida, “porque nela conseguimos mais do que congelar o momento, registramos todo o movimento de vários segundos, e, em alguns casos, minutos, em apenas um take”.
Muita gente sonha em se casar no seu belíssimo altar. Tem capacidade para 400 convidados, e as cerimônias são realizadas de segunda a sábado (duas por noite), e apenas músicas clássicas e sacras são permitidas, mas, para conseguir uma data, só com mais de um ano de antecedência.
Os registros oficiais da sua existência começam a partir de 1710, quando aconteceu a primeira reforma da igrejinha paroquial. Na segunda metade do século XVIII, o sargento-mor Francisco João Roscio, engenheiro militar português, resolveu aumentá-la, a partir de 1775, usando material da Pedreira da Candelária, no Catete. A primeira inauguração foi em 1811, com as obras ainda inacabadas – havia apenas uma nave e altares esculpidos por Mestre Valentim, só para fazer bonito na visita do futuro rei de Portugal, Dom João VI. Aliás, infelizmente as obras do mestre foram substituídas em reformas posteriores.
A cúpula, parte final do projeto, demorou de 1856 a 1877, com vários arquitetos tentando um jeito até conseguirem instalar as partes feitas de pedra de lioz portuguesa e trazidas de Lisboa, acompanhando as oito estátuas que enfeitam a igreja, esculpidas pelo português José Cesário de Salles. Na parte interna, os murais são todos do brasileiro João Zeferino da Costa, professor da Academia Imperial de Belas Artes.
Visitação de segunda a sexta, das 7h30 às 16h.
Missas de segunda a sexta, às 12h15.
Missas aos domingos, às 10h30h.
Para outras celebrações, informações no (21) 2233-2324.