Os modelos são os mais fofos, mas a campanha “Chega de fogos” não é sobre beleza: é para alertar que, durante qualquer evento com fogos de artifício, como na Copa do Mundo, os mais belos dos belos não saem nada bem nas fotos. “Segundo pesquisa da Petlove, 85% dos animais têm reações negativas ao excesso de barulhos e fogos — acabam se machucando, fugindo ou morrendo. Por aqui, Pietro sofre bastante, seu estresse é nítido. Por isso, vamos de campanha”, disse a veterinária Andressa Nicacio, dona da cadela Kiara e do gato Pietro.
A mascote da causa é a dálmata Titi, de 7 anos, a “cara” do movimento “Rio sem estampidos”, criado pelas irmãs Andreia e Adriana Cassas, que também acompanham as votações na Câmara de Vereadores, como nesta segunda (05/12). Segundo a carta aberta “Rio sem estampidos”, o pedido é pra reduzir em 50% o barulho da festa, e, não, acabar com o espetáculo. “Pedimos por mudança inclusiva, considerando idosos, doentes, autistas, deficientes e animais (domésticos ou silvestres). Que o Rio evolua, que adapte suas tradições à nova ordem mundial ‘Ambiente, Sociedade e Governança’ (ASG), já que várias cidades e estados já fizeram essa proibição, como exemplo da vizinha Niterói. Pedimos soltarem fogos sem estampidos como regra, exceto no réveillon, que poderá ser realizado com fogos tradicionais desde que detonados do mar e com compromisso para a redução gradativa do barulho e dos estampidos”, diz trecho da carta — a completa aqui neste link.