Quando alguma novidade é anunciada na Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, crescem as expectativas com a nuance artística que a maioria traz em si, digamos assim — por ali, só grandes exposições. Nesse domingo (11/12) inaugurou “Alegria aqui é mato — 10 olhares sobre a Coleção Roberto Marinho”, com mais ou menos 200 trabalhos de nomes como Heitor dos Prazeres, Maria Martins, Amilcar de Castro, Anita Malfatti, José Pancetti, Di Cavalcanti, Djanira e Iberê Camargo, escolhidas pelo olhar de dez personagens de diversas áreas, que se dedicaram ao estudo do acervo do instituto, certamente, com muito prazer.
A atriz Fernanda Montenegro, os músicos Adriana Calcanhotto e Paulinho da Viola, o cineasta Antonio Carlos da Fontoura, o fotógrafo Walter Carvalho, o arquiteto Glauco Campello, o designer Victor Burton e os artistas plásticos Gabriela Machado, José Damasceno e Marcos Chaves foram convidados pelo diretor, Lauro Cavalcanti, a organizar suas salas. “Ao longo de 60 anos, a casa, enquanto residência do jornalista Roberto Marinho, foi palco de manifestações de diversos setores da criação: peças de teatro, apresentações musicais e saraus literários. ‘Alegria aqui é mato’ segue esta tradição do instituto, que completa cinco anos ano que vem 2023”, diz Lauro.