A Editora Record comemorou os 80 anos de fundação com coquetel na Flip, em Paraty, que foi até esse domingo (27/09), com boa energia vindo de toda a cidade, pelo entusiasmo da volta da feira, depois da pandemia.
Durante a celebração da editora, foram entregues os troféus Recordistas de Prata para os escritores Carla Madeira e Francisco Azevedo. Quem não deseja um? A premiação, criada pela Record em 2000, é oferecida aos autores que alcançam 100 mil exemplares vendidos de um único título. Carla, por “Tudo é rio”, e Francisco, por “O arroz de palma”. Rui Campos, da Travessa, entregou a Carla; Giulia Albergoni, da Livraria das Marés, a Francisco — repara na imagem: vale mais do que um Oscar. Essa conversa de que o importante é lançar, não passa de papo. Todo mundo quer vender (rsrsrsrsr).
Teve ainda a apresentação do novo diretor editorial do Grupo Editorial Record, Cassiano Elek Machado, com muitos planos. Como parte das comemorações, ele lembrou que a editora está lançando uma coletânea de contos organizada pelo editor-executivo Rodrigo Lacerda, a exposiçao “A casa de todos os livros”, a campanha “Eu apoio a livraria do bairro” e otras cositas más.
A presidente da empresa, Sônia Jardim, agradeceu a todos os autores da Record, ali representados por Ana Maria Gonçalves, autora de “Um defeito de cor”, que lembrou a confiança da editora em seu livro. “Quando chegava com o meu manuscrito de quase 1,5 mil páginas, ouvi muitos editores dizerem que só publicavam livros de 300 páginas, mas na Record me acolheram muito bem e resolveram apostar nele”, disse ela.
Teve também o calorão (argh! — feira literária combina com inverno), que, para muitos, chegou quase a passar despercebido, tal a alegria nas ruas e, claro, o amor à Cultura.