A primeira parceria do Instituto Moreira Salles e o Centro Cultural Banco do Brasil foi para a exposição “Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito”, um resumo dos 70 anos de carreira do fotógrafo carioca, que chegou ao CCBB-RJ, no Centro, nessa terça (08/11), com curadoria de Sérgio Burgi e Janaína Damaceno Gomes.
A mostra está em todas as salas do segundo andar do CCBB, com 266 fotografias produzidas desde 1950, no início da carreira de Firmo, até 2021. São imagens que exaltam a população e a cultura negra de diversas regiões do País: ritos, festas populares e religiosas, além de cenas cotidianas. “Acabei colocando os negros numa atitude de referência no meu trabalho, fotografando os músicos, os operários, as festas folclóricas, enfim, toda a gente. Eles ajudaram a construir este país para chegar aonde ele chegou”, diz Firmo, nascido e criado no subúrbio e arredores (Mesquita, Nilópolis, Marechal Hermes, Osvaldo Cruz, Vaz Lobo, Cordovil, Parada de Lucas, Vista Alegre e Irajá).
Dividida em núcleos temáticos, ali estão nomes, tais como: Cartola, Clementina de Jesus e Pixinguinha.