A imagem “O último retrato de Oscar Niemeyer”, feita pela artista plástica Paula Klien, em 2012, quatro meses antes da morte do arquiteto, está ganhando cada vez mais currículo. Agora, no livro bilíngue (português e inglês) “Um Niemeyer é sempre um Niemeyer” (Âncora Editora), do arquiteto português Carlos Oliveira Santos. A foto faz parte do acervo do MON (Museu Oscar Niemeyer) e fica na Torre do Olho, junto ao croqui original do museu, feito pelo arquiteto, e também está no livro “Pessoas me Interessam”, de Paula – a imagem é de poucos dias antes da abertura da exposição “Edible”, sobre a fome sob diversos ângulos. Ao perguntar ao arquiteto do que ele tinha mais fome, ele respondeu: “Tenho fome de trabalho.”
O livro de Carlos fala sobre a história do Funchal, projeto de Niemeyer, de 1966, um conjunto de hotel, cassino e auditório na Ilha da Madeira. Também estão na publicação um desenho do arquiteto português Álvaro Siza; um poema visual de 18 páginas do espanhol Santiago Calatrava (autor do Museu do Amanhã); e o arquiteto Paulo Niemeyer, bisneto de Oscar, com as suas memórias. Este é o terceiro livro do autor sobre Niemeyer, depois de “O nosso Niemeyer” (2001) e “Olhar Niemeyer” (2009).