![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/1-A-curadora-Claudia-Moreira-Salles_02.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/9-Leonel-Kaz-e-Claudia-Zarvos.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/14-Maywari-Mehinako-e-Renata-Marques.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/4-Alvarenga-Helena-Severo-e-Antonio-Freitas.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/7-Claudia-Guise-Andrea-Gouvêa-Vieira-e-Claudia-Zarvos.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/10-Luiz-Fernando-Benedini-Bebel-Niemeyer-e-Marcos-Duprat.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/13-Marisa-Moreira-SallesThomás-Alvim-e-Renata-Lima.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/3-Salgado-Rosária-Filgueiras-e-Maria-Eugênia-Silveira.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/18-Takula-Mehinako-Ronaldo-Simões-e-Waxamari-Mehinako.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/8-Fasolato-e-Marisa-Moreira-Salles.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/2-André-Parente-e-Liliana-Magalhães.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/11-Maria-Eugênia-Silveira-e-Zizi-Magalhães.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/16-Simões-e-Etsiri-Mehinako.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/15-Patrícia-Rabello-e-Ana-Maria-Reis.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/17-Suzane-Queiroz-Helena-Severo-e-Douglas-Fasolato.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/09/6-Banco-Jac-Fernando-Mendes.jpg)
Aconteceu a pré-abertura da mostra “Sente-se: A Coleção BEĨ em Diálogo”, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Centro, nessa sexta (02/09), com 63 bancos feitos por indígenas de 38 etnias e designers brasileiros. O artesanato é característico dos povos do Xingu, sul da Amazônia, Amazônia oriental, calha norte e noroeste amazônico. Em contraponto, há outros 14, assinados por profissionais de diferentes estados. Difícil foi a tentação de não sentar nas obras de arte, algumas convidativas e outras nem tanto.
A mostra tem curadoria do indígena Mayawari Mehinaku — morador da aldeia Kaupüna, no Xingu, um expert na estética dos bancos esculpidos com machado, facão etc. —, além dos designers Cláudia Moreira Salles e Gabriel Bueno, com cenografia de Suzane Queiroz e iluminação de Renato Machado. “Esta mostra é uma conquista do reconhecimento e da visibilidade da arte indígena no Rio. Nosso povo usa muito o banco de madeira para sentar no cotidiano e nas práticas culturais das festas e rituais. Espero que gostem”, diz o curador Mayawari Mehinaku.
Os trabalhos dos indígenas são talhados a partir de um único tronco de madeira e pintados com resina misturada com pó de carvão. Além disso, a maioria tem animais representados (zoomórficos), como o tamanduá (yúper), a anta (teme), a onça (ianumaka) e os pássaros (warapapá). Já os dos designers são feitos de outros materiais, não só a madeira, por exemplo: chapa metálica, lã de carneiro e papelão prensado. A exposição fica em cartaz até março de 2023.